(Charles Chaplin , O último discurso, do filme O Grande Ditador)
O Caminho da Vida
(Charles Chaplin , O último discurso, do filme O Grande Ditador)
Mudança de layout
Espero que vocês gostem desse novo modelo e estou aberto a suas opiniões.
Nas próximas semanas estarei postando novos textos. Peço desculpas pela demora.
Ecossocialismo
Atualmente os temas meio-ambiente, ecossistema, aquecimento global e seus derivados estão estampados nos mais variados tipos de mídia. Esta década em que vivemos experimenta todos os flagelos que séculos de subjugação constante da natureza pelo homem proporciona. Furacões, secas, desastres ambientais mais constantes já se tornaram uma rotina para os que acompanham os noticiários ou simplesmente saem à rua.
Como conseqüência dessa mudança de foco da sociedade, diversos conceitos novos apareceram: coleta seletiva, responsabilidade ambiental, responsabilidade sócio-ambiental, reciclagem, reflorestamento (essa última com algumas ressalvas). Todas claramente com boas intenções de frear (ou ao menos diminuir) o que séculos de capitalismo ostentatório e consumista produziu.
Durante alguns estudos pude ter contato com o livro de Michel Löwy, Ecologia e Socialismo (2006, Cortez). Nele o sociólogo põe em questão essas novas tendências ecológicas que tentam conjugar sustentabilidade e produção. A lógica usada por Löwy é simples: os meios de produção industriais e o consumismo ostentatório da nossa atual sociedade são os responsáveis pela degradação incalculável do nosso planeta e não pode haver sustentabilidade sem que esses meios produtivos e o modo de consumo sejam completamente alterados.
Indiscutivelmente o ecossistema está fadado ao descaso e à indiferença da moderna sociedade capitalista-industrial. Mesmo que as discussões a respeito tenham tomado corpo nas últimas décadas é visível a incoerência fatal entre o que é proposto e o que é efetivamente praticado. Um exemplo clássico são os Estados Unidos da América. Seu consumo e produção de bens manufaturados são os maiores do globo e, obviamente, a maior produção de dejetos e de substâncias que contribuem para o aquecimento global também pertence a eles. O mesmo país que é o maior contribuinte da degradação do meio ambiente é o mesmo que se nega, veementemente, a assinar tratados de redução de emissões de poluentes alegando a diminuição do ritmo de produção. Segundo pesquisas se levássemos o consumo de energia dos EUA aos demais países do globo as reservas de petróleo se esgotariam em dezenove dias (apud LÖWY, 2006, pg. 50).
É imprescindível perceber o sutil manejo das atividades capitalistas quanto ao “capitalismo limpo”. A falsa idéia de que as atividades capitalistas podem ser compatíveis com a manutenção da vida a partir do controle dos maus capitalistas em detrimento dos bons capitalistas verdes é a demonstração da necessidade de mascaramento das atividades da sociedade burguesa-industrial.
“É o próprio sistema, fundado na impiedosa competição, nas exigências da rentabilidade, na corrida atrás do lucro rápido que é o destruidor dos equilíbrios naturais. O pretenso capitalismo verde não passa de uma manobra publicitária, de uma etiqueta que visa vender uma mercadoria, ou, na melhor das hipóteses, de uma iniciativa local equivalente a uma gota de água no solo árido do deserto capitalista” (LÖWY, 2006, p.50-51).
Recentemente realizei com meus colegas de faculdade uma breve pesquisa entre as indústrias da cidade de Londrina sobre a abrangência de suas políticas sócio-ambientais. Várias delas simplesmente se negaram a dar qualquer informação. O que foi verificado é que, mesmo diante de uma simples análise dos fatores fundamentais de suas ações ambientais, a recusa e incompreensão da questão demonstrou a extrema ausência de gestão e preocupação com o assunto. Este fato, certamente, vem precedido por uma mentalidade capitalista que “com seu cálculo imediatista de perdas e lucros, é intrinsecamente contraditória com uma racionalidade ecológica” (LÖWY, 2006, p.50). É possível, ainda, apontar que tais atitudes se mostraram coerentes ao estilo de gestão estatal que temos atualmente onde a conscientização das pequenas e médias empresas sobre suas influências na sustentabilidade do meio ambiente é sistematicamente ignorada.
A recusa dessas empresas, em especial as de pequeno e médio porte, se fundamenta, principalmente, no fato de não possuírem nenhuma estruturação que vise a sustentanbilidade ambiental. Em débito com as legislações ambientais acreditam que, pelo porte e aparente abrangência de suas atividades, representam uma ameaça muito pequena ao meio ambiente. Novamente vê-se que a mentalidade reinante na sociedade obviamente é reproduzida nas empresas. Nenhuma empresa se vê realmente como uma responsável direta pelas alterações ambientais. Todas são imbuídas de um ideário que visa o lucro, a produção e o crescimento de forma imediatista e completamente indiferente com as gerações futuras.
Uma transformação radical se faz necessária. O capitalismo não consegue resolver os principais problemas ambientais (e aqui não vamos entrar no âmbito social) que ele próprio criou.
Portanto, as ações das empresas atuais se fundam inocentemente sobre a incompatibilidade do sistema onde estão inseridas e as atividades nocivas ao meio ambiente e a continuidade da vida do planeta. Não se trata da simples alteração do modo de produção ou a redução dos danos causados ao meio ambiente e sim de uma incontestável transformação do modo de produção, consumo e relacionamento humano. Tais mudanças, evidentemente, carecem de uma força muito grande por parte dos órgãos governamentais, para-estatais e da própria sociedade que deve suplantar a cultura do uso e da ostentação e atribuir uma mentalidade ecológica aos novos arquétipos que se almejam atingir.
As reformar e tentativas paliativas são de todo insuficientes. As transformações que o capitalismo causa à natureza têm pouco valor diante das inúmeras "vantagens" obtidas a partir da exploração dos recursos naturais e a degradação do meio ambiente. A convergência de parte do faturamento em ações que compensem a destruição dos ambientes naturais se apresenta estéril perante o restante do faturamento que será usado no crescimento da produção, implemento de novas e poluidoras formas de exploração dos recursos naturais.
Atualmente vivemos imersos nesse sistema contínuo de consumo e produção. Não paramos para analisar que as atividades hoje realizadas serão refletidas em anos, décadas e séculos. E, claramente, isso faz parte do pensamento daquilo que chamamos de sociedade contemporânea.
Constantemente sou questionado da seguinte forma: "Mas devemos (nós os conscientes) agir da forma que podemos. Mesmo que a reciclagem do lixo de nossas residências seja insignificante temos que fazer nossa parte”. Concordo plenamente. Mas não posso deixar de me afirmar que mesmo que o mundo todo resolva reciclar seu lixo o problema não será estirpado. Será apenas mais um paliativo.
LÖWY, Michael. Ecologia e Socialismo. São Paulo: Cortez, 2006.
Dinheiro não traz felicidade, auto-conhecimento sim
Algumas semanas atrás meu amigo e xará Leandro Silva me indicou um texto de Manoel Baucells para ler e que achei interessante. Seu título traz uma afirmação "O dinheiro ajuda, mas não traz a felicidade". Há vários anos tenho pensado sobre a necessidade incontrolável que temos de ter dinheiro a fim de conquistar-mos os objetos que, teoricamente, irão satisfazer nossas necessidades, sejam monetárias, de status ou mesmo afetivas. Não entrarei aqui em considerações sociológicas, pois este não é o intuito do texto, mas sabe-se que atualmente somos vítimas e co-autores de uma sociedade baseada na acumulação de riquezas e que atribui vida às coisas inanimadas através da mesma necessidade que temos do dinheiro. A pergunta, portanto, é "será possível ser feliz nesta mesma sociedade sem a necessidade de ostentar o dinheiro e os bens que ele pode proporcionar?".
No atual estágio da nossa história, ter poder aquisitivo (infelizmente) é pré-requisito básico para poder ser chamado de cidadão! Não há como ser feliz nessa sociedade sem o mínimo poder de compra, pois as necessidades que nos são brutalmente forçadas sutilmente sugeridas como normais exibem que tenhamos capacidade de comprar. Entretanto apesar de o dinheiro estar entre os requisitos para a felicidade obviamente ele não é o ponto essencial. Em 2002 o IBOPE realizou uma pesquisa nas principais capitais do país e parte do interior e constatou que 41% das pessoas que tinham rendas até R$379,00 consideravam-se felizes em contrapartida apenas 25% das que tinham rendas acima de R$4.500,00 se declaravam igualmente felizes. Em escala global tal perspectiva também se verifica. A partir de determinada quantidade de renda a felicidade não varia muito.
O que, então, trará a felicidade? Esta é uma pergunta que deve ser respondida por cada um, individualmente. Para isso deve-se pensar o que realmente lhe dá prazer e vontade de continuar a viver. Isso nada mais é do que um exercício de auto-conhecimento que todos, sem distinção, deveríamos nos propor a realizar. Sem metas ou com metas distorcidas de sucesso e felicidade é impossível que realmente tenhamos consciência do ponto onde queremos chegar e, ainda mais terrível, de onde estamos.
Muitos buscam a felicidade sem ao menos saber o que realmente vem a ser essa necessidade. Todos à minha volta têm vontade de serem felizes e quase a totalidade, para ser gentil, atribui isso ao acúmulo de riqueza. Porém, como visto, o dinheiro realmente não é fundamental para atingir a felicidade e sim apenas um meio para manter uma qualidade de vida razoável.
Se atingir um patrimônio gigantesco é o foco de grande parte da população é até compreensível, mas não podemos nos esquecer de que existem coisas que nem o dinheiro é capaz de comprar: amizade, família, amor, reconhecimento, felicidade.
Continua...
Cadastramento no Rec6
O Rec6 é um site em que os próprios usuários enviam os links para as notícias e decidem quais devem aparecer na capa. Após enviada, a notícia fica disponível para que outros usuários (editores rec6) votem. Caso consiga um número suficiente de votos, essa notícia é promovida para a capa do site.O Irrelevâncias.com agora é afiliado ao Rec6. Caso encontrem alguma postagem de seu interesse não deixem de votar para que outras pessoas também possam lê-la.
As inovações tecnológicas e suas implicações sociais
O jornalismo, antes restrito aos grandes conglomerados de telecomunicação, está sendo substituído pelos meios de comunicação mais baratos e de fácil compartilhamento. Um exemplo "clássico" são os blogs. Como um sistema que garante que qualquer um possa expor suas idéias a cerca de qualquer assunto a qualquer momento e de forma rápida e barata desenvolveu também a interessante capacidade de compartilhamento e propagação de idéias a respeito de determinada notícia antes formatada e condensada de acordo com os ideais e interesses de meia dúzia de setores da economia e política. A possibilidade de difundir várias idéias vistas dos mais variados ângulos de uma notícia agrada à maioria dos adeptos desse tipo de mídia, uma vez que o distanciamento das especulações e distorções da mídia tradicional cai bem aos que, detentores de um nível cultural mais alto, priorizam a inventividade e originalidade do que lêem e vêem.
As mudanças, como dito, por serem extremamente rápidas têm causado um imenso choque de valores. O compartilhamento de arquivos e textos sem distinção esbarra nas leis de direitos autorais até então firmemente defendidos por todos mesmo que inconscientemente. A imagem de ilegalidade e a "transgressão" daqueles adeptos de tais práticas podem ser vistos como efeitos colaterais desse choque de valores. Ao mesmo tempo em que é interessante dispor de músicas e vídeos com a agilidade de um click sem as preocupações (e custos) de adquiri-los nas lojas é preocupante imaginar até que ponto esse sistema unilateral irá se manter. Até onde as indústrias cinematográficas e fonográficas, por exemplo, irão suportar a crescente demanda de conteúdo sem o devido retorno? Há algum outro sistema que poderá substituí-lo?
Digressões catastróficas à parte, pode-se afirmar que a culminação final dessas mudanças é incerta. Nenhuma previsão pode realmente vislumbrar o desfecho desse embate. Certo é que as tendências tecnológicas influenciam e fascinam os mais conservadores e que a maioria dessas tendências vêm se afirmando dia pós dia. Nesses tempos de perplexidade em que vivemos tudo parece incerto e efêmero. Todas as novidades surgem como relâmpagos e se dissipam no ar. As que efetivamente permanecem o fazem geralmente pela inconstância dos indivíduos alienados por tais novidades ou, em casos raros, pela necessidade de tê-lo (necessidade essa geralmente criada por essa mesma novidade). Pode-se notar, então, que essa incerteza, relatividade e inconstância das relações tecnológicas passam a influenciar todos os campos da sociabilidade, uma vez que os avanços tecnológicos permeiam atualmente todos os campos da vida em sociedade. O ser humano social passou a reproduzir a rapidez, fugacidade e o caráter descartável da tecnologia nos campos das relações humanas, do meio ambiente, da política, ética e moral.
É possível notar, então, que os dilemas e mudanças que estamos enfrentando suplantam as barreiras da economia, política, comércio e comunicação. Tais mudanças estão acontecendo dentro de cada ser humano que imerso nas ondas da tecnologia esquece-se de que o planeta, as relações humanas, as atividades que exigem a sensibilidade e a criatividade puramente humanas não são descartáveis nem podem ser recarregadas a cada click do mouse como programas de computador. É cada dia mais latente a negação das atividades humanas em detrimento das novidades arrojadas do mundo high-tech.
Logo, as implicações das mudanças no âmbito da tecnologia estão intimamente ligadas e influenciam constantemente a forma como o homem moderno vê o mundo e se comporta diante de situações antes precisas e certas e agora discrepantes e incoerentes com a realidade.
O necessário, talvez, seja encontrar o tão sonhado equilíbrio entre esses dois mundos distintos. O que, provavelmente, será algo dificilmente alcançado.
Baseado no texto de Nemo Nox, "Mundos em colisão"
Resenha: O monge e o executivo
Recentemente tive a oportunidade de ler o livro de James C. Hunter “O monge e o executivo: Uma história sobre a essência da liderança”. Nele Hunter retrata a história de John Daily, um executivo que, após encontrar sérias dificuldades na vida profissional e particular, procura ajuda em um retiro sobre liderança num mosteiro. Durante uma semana Daily e outros participantes tem encontros com Leonard Hoffman, uma lenda no mundo dos negócios que largou tudo para se tornar frade naquele mosteiro. Durante os encontros eles tocam pontos vitais para definir as características, métodos e sentidos de um caráter de liderança.
Hunter utiliza diálogos simples e estimulantes para explicar conceitos pertinentes à qualidade da liderança. As indagações feitas pelos personagens a cerca dos assuntos abordados contribuem para que o leitor obtenha o máximo sobre o assunto abordado.
Referência
HUNTER, James C. O Monge e o Executivo: Uma história sobre a Essência da Liderança. 18. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.
Império dos maus
A primeira delas foi a respeito do trabalho como forma de alienação do homem moderno ou pós-moderno. Alguns poucos séculos foram suficientes para que a capacidade de realização que o trabalhador possuía com o fruto do seu trabalho fosse destruída e substituída pela total impessoalidade do trabalho moderno. Os meios de produção em que vivemos atualmente simplesmente destituem o trabalhador daquilo que produz. Sua capacidade de ver-se no resultado do seu trabalho não mais existe e deu lugar apenas à alienação completa do ciclo produtivo.
O sistema capitalista tinha o princípio fundamental de permitir ao homem recém saído das agruras da Idade Média a possibilidade de liberdade à partir da utilização de seu corpo como uma máquina natural da melhor forma que lhe conviesse. Porém, com o aumento desmedido da concentração dos meios de produção nas mãos de poucos burgueses, esta relação tornou-se fortemente desfavorável ao trabalhador. A implementação do regime de salariato o impedia de achar alternativas ao novo sistema de consumo e produção ficando, dessa forma, impelido de forma compulsória às fábricas e à exploração de sua capacidade produtiva.
Com o desenrolar dessas atividades chegamos fatalmente às linhas de produção fordistas e aos padrões de consumo excessivamente desmedido da sociedade atual. O homem moderno tem uma forma estranhamente descabida de ver o mundo: sua vida resume-se em trabalhar hora a fio em um trabalho que não lhe pertence como igualmente não lhe pertencem os frutos desse trabalho. Não há realização pessoal nessas tarefas. Mas, como é da natureza humana, o homem sempre procura uma forma de permitir que seu espírito criador torne-se livre. Era o que acontecia com os escravos gregos, que de uma forma ou de outra realizavam algo onde pudessem libertar suas mentes, assim também acontecia com os servos medievais para permitir certa mobilidade criadora plantando ou fabricando algo. O homem moderno, no entanto, está em desvantagem em relação ao servo medieval e até mesmo com o escravo grego. Além de ter o resultado de seu trabalho expurgado de sua realidade as horas que lhe serviriam para projetar algo em que pudesse libertar sua mente da frustração do trabalho são fatalmente preenchidas por uma série de ideologias produzidas para que ele reproduza os padrões sociais necessários à continuidade da vida capitalista: o consumo.
Atualmente todos, sem exceção, eu ameaço afirmar, somos tomados pela volúpia do consumismo irreal, pela necessidade de valorizar o ter, atribuir valor ao inanimado e a desvalorizar a pessoa humana.A cada dia, a cada conversa, a cada compra que fazemos, a cada dia de trabalho, enfim a todo o momento estamos mutuamente nos embebedando das ideologias que nos impõem. E, ainda pior, reproduzimos cada uma delas como se disse dependesse nossa sobrevivência. É impressionante como não nos culpamos, como não nos responsabilizamos, como somos descrentes e usamos do descaso quando vemos alguém passando por privações desumanas seja de alimento, teto, roupas, dignidade, compreensão. Estamos como cegos para a realidade, distantes do mundo real e envoltos numa áurea virtual.
É certo que a grande, esmagadora maioria da humanidade não tem a mínima condição atualmente de questionar tais pontos. E isso se dá pois o próprio processo de alienação do trabalho se alastra pelas outras instâncias da vida e se manifesta na falta de reflexão sobre como os processos de aprisionamento ideológico se dão.
Mas o mais estarrecedor não é constatar que essa grande massa de seres humanos humilhados pelas ideologias e pela descrença mútua de seus consortes esteja alheia à todos esses complexos níveis de cárcere.
O mais estarrecedor é saber que aqueles que possuem certa capacidade de abstrair essas questões, que têm a possibilidade de interpretar, entender e julgar o porquê de tantas injustiças, distorções e misérias no nosso planeta, não são capazes de agir. A acomodação e a resignação dos que podem fazer alguma coisa também faz parte do julgo da alienação em que vivemos. Acreditar que o mundo é como está e que não há como mudar é abster-se da responsabilidade de mudança e, pior, conformar-se com as coisas como estão. Se um dia a força dos bons acabar entraremos definitivamente no império dos maus.
Aí vamos nós...
A exemplo do próprio nome do blog que não foi escolhido propositalmente, não afirmo que todas os devaneios que escreverei serão de algum proveito prático além de devaneios de minha mente perturbada.
Acredito que seja só para o momento.
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